Boa noite galera! Semana passada não tivemos publicação por motivos bem pessoais. vida social em primeiro lugar. Nesta postagem, falo sobre a primeira vez que eu estive em São Paulo, fui a bordo de um confortável Vissta Buss, e agora trago para vocês como foi esta viagem. Novidade: os dois textos mais lidos do blog foram revisados e atualizados para o novo padrão de links e citações. Se você já leu, será possivel acessar de forma mais fácil os links externos e/ou outras postagens externas, se você não leu ainda, leia, tenho certeza que vocês irão gostar.
Sexta-feira, 15 de Dezembro de 2012. Eu estava numa garagem de ônibus, no bairro Filadélfia, onde eu pegaria o ônibus para viajar pela primeira vez a São Paulo. Eu só soube em qual ônibus que eu iria viajar ali naquela garagem. As únicas informações prévias que eu tinha era que o ônibus era um Busscar da Viação Esmeraldas. Lá, eu soube que era um Busscar Vissta Buss HI Mercedes-Benz O400RSD, ainda sem o nome da empresa, de prefixo 4500. Aquele ônibus havia pertencido a
Viação Garcia e a
Pitangui Turismo (só soube isso depois, já que na época eu ainda não tinha smartphone, e o que eu conseguia acessar era 2G, uma conexão bem lenta) e havia sido comprado alguns dias antes. Após resolver algumas coisas na garagem, partimos no carro com destino ao Centro de Belo Horizonte. Só deu tempo de perceber que ele era espaçoso, já que ele tinha 42 lugares – bem distribuídos, por sinal – e era um carro de 14 metros.
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Foto do carro em que eu viajei. Nessa ocasião estávamos no Centro. Foto minha mesmo. |
A geladeira dele ficava em um ponto que eu nunca tinha visto em um ônibus: entre as ultimas poltronas do lado direito e o banheiro, e entre a geladeira e o banheiro tinha um pequeno espaço. A porta do banheiro era de duas folhas, coisa que eu também não havia visto. Ou seja, era um carro grande, espaçoso e com uma ótima distribuição interna. Chegando no Centro, ficamos um pouco por lá esperando o pessoal e depois fomos para a Cidade Industrial, onde iríamos pegar o restante do pessoal. Porém o motorista foi pela Amazonas, aí foi 1 hora no trânsito pesadíssimo da Amazonas. Depois disso, chegamos a Cidade Industrial, pegamos o resto do pessoal e partimos para São Paulo. Pegamos algum trânsito na saída de BH – normal pro dia e horário em qualquer situação que não seja feriado nacional – e só conseguimos desenvolver na passagem por Betim. Porém durou pouco, logo após a passagem pela barreira da PRF em Betim, o trânsito parou. E assim foi por uma hora, totalmente parados. Só conseguimos sair as 20:00 de BH, ou seja, um puta atraso. Pegamos os últimos passageiros em Igarapé, e depois fomos subir a serra. Não demorou muito e começou a trovejar, prenúncio de que não demoraria a chover. E não demorou. A chuva começou, e o motorista acabou optando por ir mais devagar. Depois, eu descobri que ele era meio pé de pluma mesmo, já que vários automóveis acabaram nos ultrapassando. Resultado: 4 horas de BH ao GRAAL de Perdões. Paramos por lá perto de meia-noite, eu comi algo, e dei uma clicada por lá. Depois voltei pro ônibus para continuar a viagem. Ali foi feita também a troca de motorista, agora veríamos se o motorista que assumiu não era como o primeiro.
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Carro em que viajei ainda pela Garcia. Foto: Alex Fiori/Ônibus Brasil |
A segunda parte começou muito bem, o motorista desempenhou altas velocidades e até ultrapassou outros ônibus. Finalmente pude então ver como o O400RSD, já que o primeiro motorista dirigiu o carro muito abaixo da sua capacidade. Ele se desempenhou muito bem pela Fernão Dias, era um ótimo carro. Por volta das 4:20 da manhã, um clima de impaciência tomou conta dos passageiros. Já eram 8 horas rodando (contando com engarrafamentos e retenções, chegava a 11 horas de viagem pra alguns passageiros, incluindo eu) e nada de chegar a São Paulo. Foi mais uma hora no ônibus, até que 5:30 da manhã finalmente chegamos ao nosso destino. Horas mais tarde era o retorno. Marcado para 14:00, muita gente atrasou pra voltar ao carro, o que gerou atraso de 1 hora. Saímos 15:00 de São Paulo, com muita chuva. Não ocorreram muitas novidades na volta: eu dormi, depois fizemos paradas no Euronav de Camanducaia, no GRAAL de Perdões, dormi mais e enfim chegamos a BH. A viagem foi muito boa, o carro era muito confortável, e teria sido melhor ainda, se não tivesse sido mais longa do que realmente é, pois depois em outras viagens, vi que o trecho dá pra ser feito com 8 horas pra cada lado. Mas depois vieram
boas experiências e
boas histórias vividas naquele trecho.
Espero que tenham gostado do texto e agradeço a leitura. Abraços e até a próxima!
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