Pular para o conteúdo principal

Conhecendo os serviços da Saritur

Olá amigos, boa noite! Após 1 semana - merecida - de folga, estou de volta, e com novidades: por conta de viagens produção de conteúdo para este blog, ficarei 2 semanas sem postar em junho, e o cronograma de postagens que fica aqui embaixo será alterado. Confiram quais serão novas datas das publicações. Na postagem de hoje, falo de um carro que já havia feito menção na ultima publicação do ano passado (o top 6 de viagens daquele ano), e hoje, o texto completo. Boa leitura a todos.
No Top 6 de viagens do ano passado, eu descrevi o carro e a viagem desta maneira:
"Foi a primeira viagem que fiz sem a família, primeira viagem de G7 e de Saritur. De conhecido só tinha alguns passageiros e o chassi (OF1722M). Mas a viagem foi ótima, o motorista andou bem demais pela estrada. Estranhei o aperto, me senti muito apertado dentro dele, porem como a viagem era curtinha (1h30 na ida e 2h na volta), eu acabei relevando." (Breno, Eric. 2014)

Início de noite de 22 de agosto de 2014. Eu estava de malas prontas para ir a um seminário da igreja, que fica no distrito de Pratinha, na cidade de São Gonçalo do Pará. Eu não estava levando comigo muita coisa, o que enchia a mala era o lençol e o cobertor e a mochila meu casaco grosso (não tinha certeza de quais tempeaturas eu ia pegar, então fui preparado), mas de resto fui levando apenas roupas, minha bíblia, uma agenda, um lanche pra comer entre BH e Pratinha (saí de casa sem jantar) e minha credencial de acesso, e só. Fui de ônibus ao local de embarque. Encontrei com o restante do pessoal e ficamos esperando. Eu queria que viesse um Viaggio G7 1050 Mercedes-Benz OF1721 Bluetec 5, porém minutos antes do horário previsto, apareceu o ônibus: um Marcopolo Viaggio G7 1050 Mercedes-Benz OF1722M, carro 26660, não era exatamente o que eu queria, mas tava ok, já que fazia algum tempo que eu não rodava de 1722 na rodovia. Entreguei minha mala para colocarem no bagageiro, embarquei e escolhi a poltrona mais ao fundo que tinha disponível, a 30. Depois coloquei no bagageiro interno meu travesseiro e minha mochila, e me assentei. Sem muita demora o ônibus saiu. Não andamos muito, inicialmente e paramos de novo pra pegar os últimos irmãos. Pegamos eles e finalmente estávamos no caminho de Pratinha. Passamos por alguns bairros, onde o retarder teve poucas e tímidas atuações - e não se enganem pensando que ele vai ter grandiosas atuações, por que na viagem inteira o retarder só vai ter poucas aparições - e finalmente pegamos a Fernão Dias, onde eu já havia estado a uma semana atrás, a caminho de São Paulo.
Carro em que viajei. Foto: Moisés Magno/Ônibus Brasil
O motorista já começou largando o aço, tava indo bem rápido naquele início de viagem, passou bem pela subida da REGAP e continuou rápido. O que me estranhou foi o motorista ter ido pela 381 em Betim, e não ter pegado o Contorno de Betim, já que este dava direto na 262. Na 262 ele seguiu bem rápido e sem dificuldades, mesma coisa da 050. O relevo da estrada, nosso velho conhecido, previa grandes retas e levíssimos aclives, prato cheio pra nosso motorista ir rápido. Um pouco depois, o motorista deixou apenas a luz azul, suficiente pra alguns dormirem. Eu fiquei acordado e os dois irmãos que estavam no banco de trás ficaram conversando não muito alto. Como fiquei acordado, vi ele deixar pra trás outro ônibus da mesma empresa que ia pro mesmo serviço. Sem demorar muito, pegamos um pequeno trecho da MG430 e naquele pequeno trecho, o retarder fez sua única grande aparição, no trevo da MG252, que pegamos em seguida, sinal de que destino estava bem próximo. Depois de 1h e meia, chegamos a nosso destino, tudo bem que aguardamos um pouco pra desembarcar, mas desembarcamos. Após passar o fim de semana, era hora de retornar, no domingo. A volta foi tranquila, o motorista seguiu pondo pressão no ônibus, andando rápido, e no ônibus o clima era de total descontração, viemos cantando, felizes, porém eu já estava com saudade de casa. Para provar isso, a estrada estava mais longa do que realmente parecia, parecia que a viagem não tava rendendo muito, mas estavamos vindo bem. Por volta de 12:00 cheguei de volta ao meu local de embarque. Sobre o serviço da Saritur, o motorista andou bem, o serviço em si tava bem bacana. Porém o carro era apertado e tinha bancos poucos macios, mas aí a culpa é da Marcopolo. Fora isso, curti muito a viagem em si, o carro tava bacana no quesito de rodagem. Que venham as próximas viagens a bordo dela - e que venha 1721 BT5.
Agradeço a todos pela leitura, abraços e até a próxima!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como distinguir as cores do transporte de BH?

Olá amigos, boa noite!!! Na postagem de hoje vamos falar sobre as cores dos ônibus de BH e RMBH, o que cada uma delas significa. Boa leitura a todos!!! A primeira padronização por cores de Belo Horizonte ocorreu no ano de 1982, juntamente com a organização do sistema, gerido pela Metrobel. Era o sistema Probus. Antes as empresas tinham pintura própria, porém a partir de então implantou-se um padrão válido para a cidade de Belo Horizonte e Região Metropolitana. Haviam apenas 2 cores, a cor azul representava linhas intituladas diametrais, que ligavam bairros e pólos regionais e industriais a outros bairros e pólos. A cor vermelha representava linhas expressas e semi-expressas, que ligavam bairros de BH e região ao Centro de BH. Depois veio a pintura do Uninorte, serviço que ligava Venda Nova ao Centro de BH. A pintura era branca com detalhes verdes. Veículo de linha semi-expressa do padrão Probus, circulando pelo DER. Foto: Vitor Rodrigo Dias. No ano de 1992 a Metrobel ac

Itapemirim e Pluma, o que elas tem em comum?

Olá amigos, boa noite! Após 2 semanas de folga, estou de volta. Hoje era pra ser um editor convidado, porém por razões pessoais ele não pôde produzir o texto, mas como o blog deve seguir, farei um paralelo sobre a história e o momento atual de 2 empresas renomadas no mercado: Pluma Conforto e Turismo e Viação Itapemirim S/A. Boa leitura a todos! Itapemirim e Pluma, o que elas tem em comum? Sobre elas muitos só sabem que são ícones do transporte rodoviário sul-americano, que estiveram a frente do seu tempo e estão em um grupo de empresas rodoviárias que mais sentiram o momento de crise que estamos vivendo, algumas fecharam, algumas venderam e transferiram linhas pra empresas parceiras ou não e outras estão com suas contas exauridas, operando regularmente  veículos que foram fabricados no início ou no meio da década de 1990 (e não apenas nas altas temporadas, onde é comum empresas financeiramente sólidas usarem este expediente). Porém, muita coisa as duas tem em comum, desde o início de

Uma ida ao Inhotim

Olá pessoal, boa noite! Após passar 5 meses sem texto, estou de volta, e hoje venho falar sobre uma curta viagem que fiz. Boa leitura a todos!  Quarta-feira, 10 de agosto de 2016. Acordei com uma meta fixa: partir para a rodoviária para adquirir bilhetes para o trajeto Belo Horizonte - Inhotim. A quarta-feira é um dia de visitação gratuita ao  Instituto Inhotim de Arte Contemporânea,  então eu decidi voltar lá após 7 anos (a minha primeira vez foi  nesse camarada aqui , em excursão escolar). Eu iria de coletivo mesmo, na linha 3788, entretanto por livre e espontânea vontade decidi ir de rodoviário na última hora, na terça à noite, por que se não fosse assim não seria eu. No site, o convencional estava esgotado, mas  para nooooossa alegria , haviam 8 passagens no Executivo, mas como não tenho cartão de crédito, teria de comprar as passagens pessoalmente. Até aí tudo bem, exceto pelo fato de que o Inhotim é um destino que tem grande apelo. Carro em que fui até o Inhotim. Assim, tra