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Tem um pouco de viagem no meu aperto

Olá amigos, boa noite! Primeiramente, feliz dia do trabalhador! segundamente, vasco Após um excelente texto do amigo Marcos Fernandes Andrade, eu estou "de volta" ao blog, e hoje para falar de uma viagem que fiz a bordo de um G6 1200 O400RSD de 50 lugares para São Paulo. Boa leitura!!!
Feriado de 15/08. Para abrir a maratona de viagens de Agosto e setembro (Primeira viagem foi essa do texto de hoje, uma semana depois eu fui até Pratinha, para um seminário da igreja, outra semana depois fui a Cordisburgo com o pessoal da escola e pra encerrar, dali a 2 semanas fui a um casamento em Carmópolis de Minas) eu iria a São Paulo, mas até 2 dias antes não tinha nem o ônibus alugado, por que nenhuma empresa de BH tinha ônibus disponíveis por causa do feriado, o único que ficou era um Marcopolo Paradiso G6 1200 Mercedes-Benz O400RSD Mecânico, ano 2000, que havia pertencido a Guanabara, depois a famosa Forma Turismo (aquela empresa que fazia as viagens do programa estudantil "O Ultimo Passageiro", da RedeTV!, programa hoje extinto) e finalmente, Needs Tur, carro 2800. Ele tinha 50 lugares e janelas corrediças, era o basicão do basicão (não tinha tomada, nem encosto de pernas), restava apenas ir. Na sexta-feira a tarde, saí de casa para aquela viagem. Peguei, como de praxe em início de viagem, um Vip II 17.230EOD da Paraense até o local do embarque. Chegando lá, esperamos o ônibus, e por volta de 18:10, ele chegou, e com o Ar ligado, sem demorar saímos para o segundo local de embarque. Enquanto isso me direcionei ao meu lugar, a poltrona 50, deixei minhas coisas lá e voltei pra cabine, que tinha a poltrona guia, mas cadê o cinto de segurança? Procurei por ele, e não tinha. Ali fui informado de que em algum momento o ar seria desligado pra fazer uma economia de óleo, era meu maior pavor se cumprindo. Mas por ora, o ar estaria ligado, ainda bem. No segundo local de embarque, eu fui em definitivo para meu lugar, e depois estávamos na estrada em definitivo, a caminho de São Paulo.
Carro em sua primeira viagem pela Needs Tur, note que ele ainda não havia sido repintado. Foto minha.
De início ele foi bem até, rodando de boa, mas mal a viagem tinha começado, o primeiro problema surgiu: a geladeira dele não estava gelando nem por decreto, o que criava um problema, por que água e refrigerantes precisavam estar gelados. Mas otimismo, coragem (como diria a véia do "celera"), fomos. O O400 subiu a serra de Igarapé de forma bem fervorosa até, mas eu já comecei a sentir um pouco de calor vindo do assoalho do carro, fora que o aperto já tava pegando. Isso por que não tínhamos nem passado os primeiros 100km. Aquela viagem, definitivamente seria longa. E aquele velho problema da geladeira persistia sem solução. Paramos em alguns postos, mas nada de gelo. E seguiu a viagem, com o O400 andando bem... mas como nem tudo são flores, a troca de marcha tava bem seca, não era aquela troca tranquila, na qual só o som do motor passava a um bom ouvinte que a troca estava sendo realizada, dava pra sentir do salão e também o som da caixa rangendo noticiavam a troca, feita a 13 metros e meio a frente, lá na cabine. No meio do caminho, tentaram ligar o DVD, mas... quem diz que aquilo ligava? Pois não ligava nem por decreto. E assim foi o início da viagem, etapa encerrada no GRAAL de Perdões. Lanchamos e dessa vez nem me arrisquei a ir clicar, fiquei do lado de fora e embarquei depois de todos, pois agora eu ia cabinar até onde desse (minha meta era até Pouso Alegre), fui ali observando a Fernão Dias e conversando com o motorista, e o O400 tava indo bem até, depois eu fui dormir um pouco, acordei ainda em Minas e voltei pra cabine, agora fui sentado no assoalho, e fomos conversando, e o O400 rodando tranquilo pelo Sul de Minas. Entramos em São Paulo e fomos até Atibaia, onde paramos pra abastecer no Posto 22, ou somente 22 (a mando da empresa). Depois nova troca de motoristas, agora até São Paulo. Sem titubear, ele desceu bem. Finalmente chegamos a São Paulo, depois de 8 horas de viagem. A ida foi até bacana (a segunda parte), mas ainda tinha a volta! Saímos as 14 horas de lá, com destino a BH de novo.
Carro em que viajei atualmente. Foto minha também.
 De início eu dormi logo na saída de São Paulo, por que eu realmente estava muito cansado, e como mal descansei na ida e virei a noite em claro, entrei no onibus e apaguei. Acordei na região de Atibaia e fui olhando pro nada, enquanto ouvia música. Aí o aperto realmente pegou, fora que o ar já havia sido desligado na saída de São Paulo, mas eu nem havia notado. Restou abrir a janela mesmo, enquanto a lembrança do ar condicionado era só pela grade dele... batendo. Como não tinha nada pra fazer (celular sem bateria e ônibus sem tomada, lembram?) e todos ainda dormiam, o tédio se instalou completamente, até chegarmos no GRAAL de Bela Vista. Naquele GRAAL lanchamos e depois seguimos, sem muita novidade na operação e nem na viagem. Por volta de 20 horas chegamos de volta no GRAAL de Perdões, porém um dos motoristas deixou a luz do salão ligada e o carro estava desligado. Resumo da ópera: a bateria do carro foi pro saco, e pra gente seguir até Belo Horizonte juntou eu e mais umas 7 pessoas pra empurrar o carro pra ele pegar (isso mesmo, no tranco), e finalmente ele pegou e saímos do GRAAL com destino a BH, de novo sem muitas novidades na operação, já que dormi praticamente o trecho inteiro. Por volta de 23 horas, finalmente se encerrou aquela viagem, com a certeza que não repetiria a dose nem de graça, pelo menos naquele carro, pois a empresa é bem legal até, e viajaria em outros carros da empresa. Mas semana que vem tinha mais viagem.
Agradeço a todos pela leitura, abraços e até a outra semana (já que na semana que vem estou de folga do blog)!

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