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Conhecendo a Volvo na 262 (Texto 2)

Olá amigos, boa noite! Hoje terminando essa pequena série sobre a minha viagem ao Espírito Santo, agora o retorno a BH. Recomendo a vocês lerem o primeiro texto, em especial quem pretende comprar o carro, já que ele foi colocado a venda hoje mesmo pela Needs Tur (e por 210 mil reais pode ser seu). Portanto boa leitura a todos!!!
Como disse no texto anterior, fui a Marechal Floriano para um evento, e após o fim de semana era hora de voltar. Pra mim não seria muita novidade quanto a carro, estrada, mas pro pessoal que tava no Sem Fronteiras 1420, Comil Campione HD Scania K400IB, a expectativa do retorno era grande, pois durante a chegada ao local onde o evento ocorreria, o vidro da última janela do lado esquerdo quebrou, então todos queriam saber como ficaria o carro pra volta. Após o encerramento das atividades, levei as malas pro ônibus e ajudei o pessoal a fazer o mesmo, por que o ônibus estava parado muito longe de onde o povo estava. E nessa ajuda com as malas, vi que o jeito para o carro da Sem Fronteiras foi simplesmente um grande adesivo pra segurar, já que era feriado e obviamente ninguém que trabalha com vidros de ônibus em Vitória (40km a frente) estaria a disposição naquele feriado. Depois de todos embarcarem, saímos de lá para voltarmos a Belo Horizonte. Daquela vez nós eramos os últimos, e rodariamos sozinhos durante toda a viagem. A saída foi tranquila, de início ficamos atrás de vários caminhões, mas o motorista veio acelerando bem o carro. Muita gente dormiu, pois todos nós havíamos acordado 6:00 da manhã, foi aí que tentei gravar o áudio. No texto anterior, esqueci de mencionar que toda vez que eu ia pras últimas poltronas, que estavam vazias (as minhas coisas e as da minha mãe, na hora de ir, ficaram jogadas na poltrona do lado. Jogadas mesmo), alguém que tava quieto resolvia puxar papo comigo ou alguém resolvia aparecer por lá. Na volta foi a mesmíssima coisa, então não rolou áudio.
Comboio Needs Tur. Eu estava no terceiro da esquerda pra direita. Foto minha.
 O ônibus estava se desempenhando muito bem pelas serras, mesmo pesado deu conta do recado, veio bem, provando que o B12B é um excelente chassi, aguenta o tranco mesmo. Por volta de 13:15 chegamos a Realeza pro almoço. Almoçamos, e ficamos esperando o pessoal acabar. Quando todos acabamos, saímos de Realeza, e nesta parte da viagem, eu dormi, acordei bem pra frente de Rio Casca, já quase na serra do Macuco. No ônibus a conversa tava fluindo, e aí eu resolvi abrir o Speedometer (um velocímetro pra celular, baseado no GPS, quem quiser baixar basta clicar aqui pra poder baixar da Google Play) no celular pra medir a velocidade. Até aí, tudo ok, velocidade normal: 80, 90, até que as coisas... ops, velocidades começaram a esquent... ops, subir. O carro atingiu na boa os 95, 97, 100, chegando a máxima incrível de 105,4km por hora (medido pelo GPS do celular), bela velocidade pra estréia na Volvo. Infelizmente não demoramos muito a entrar na 381, estrada cujo traçado prejudica o desenvolvimento da viagem ao máximo (na ida, foram 2 horas perdidas por causa desse trecho). Paramos no GRAAL de João Monlevade, onde encontrei dois amigos fotografando (um deles já até usei fotos no blog), depois comprei alguma coisa pra complementar o que já tinha, e embarcamos de volta, finalmente para Belo Horizonte.
Carro em que viajei ao Espírito Santo. Foto: Mairo Magalhães/Ônibus Brasil
O trecho já não teria muitas novidades, aí o tradicionalíssimo congestionamento de fim de feriadão acabou minando qualquer possibilidade de novidade. Já que nesse trecho não houve novidades na viagem, vamos então a análise do conjunto:
- Meu neto, vai me Busscar em casa hoje?
- Volvô!
Depois dessa piadinha prassódia, vou mesmo pra análise. O ônibus é muito confortável, ainda tendo 46 lugares, espaço foi a última coisa que pensei em faltar, ainda mais que a lotação não estava completa, tinham aproximadamente 38 pessoas no ônibus. O motorista andou bem, quando pedido andou na pressão o tempo todo, como no trecho Realeza - Marechal Floriano, dominava demais o giro alto, conduzindo com toda a maestria necessária, o motor trabalhou muito bem, mesmo o carro pesado ele foi bem, e em trecho de serra ainda. O único defeito foi que o ar condicionado é muito barulhento, mas nada que estragou a viagem. Por volta de 20:40 a viagem se encerrou, ficando as boas lembranças, e o anseio de repetir a dose na Volvo.
Muito obrigado a todos que leem, que gostam dos meus textos e até a próxima!!!

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